Formol é Ilegal!









                                  

Em 2009, a Anvisa proibiu a venda de formol puro no país todo. Mesmo assim, ele continuou sendo usado com outros nomes: escova inteligente, marroquina, egípcia, chocolate e infinidades de títulos que também apresentam como aminoácidos, carbocisteínas e outros.   

   
Clique aqui para assistir à matéria do Fantástico sobre formol apresentado no dia 29/01.





Formol: É um tipo de alisamento chamado escova progressiva. É crime o uso deste produto, é extremamente de risco à saúde e maléfico ao cabelo. Seu resultado nas primeiras aplicações é de grande satisfação, dá um aspecto de liso e tratado mas depois da segunda aplicação seus efeitos são progressivamente destrutivos. O formol adere as moléculas de hidrogênio da hidratação e conserva por um período de um a 3 meses. Quando o formol perde sua ação, as moléculas de hidrogênio saem do fio e causam forte ressecamento e quebra. O processo não depende de conhecimento, qualquer pessoa pode aplicar, por isso é barato. O custo é mínimo para o salão e o lucro é grande. (DIGA NÃO AO FORMOL E AOS MAUS PROFISSIONAIS).


Redação Terra:


Definitiva, progressiva, de morango, chocolate, milho, inteligente. Não importa o nome, todas elas se encaixam na categoria de escovas de duração prolongada ("Isto não é verdade", afirma Daniel) O efeito que elas proporcionam é procurado por grande parte das mulheres no mundo todo, mas antes que você caia de cabeça no alisamento veja alguns cuidados que deve tomar. (Daniel não concorda com  progressiva, de morango, chocolate, milho, inteligente como escova de duração prolongada)

Primeiro é preciso conhecer as diferenças entre essas técnicas. Escova definitiva, como o nome já diz, só sai quando os fios crescem. Isso quer dizer que quando o cabelo começa a crescer, os fios não ficam em um formato uniforme. Por isso, é preciso retocar a raiz. Mas somente ela. Não se pode refazer a definitiva em uma área que já recebeu essa técnica.

Mas antes de optar por qualquer técnica, é aconselhável recuperar o cabelo, caso ele esteja muito danificado. Um tratamento recomendável é a plástica capilar que é capaz de recuperar os fios mais danificados. Alguns cuidados pós-alisamento devem ser tomados, por exemplo, na escolha do shampoo, prefira produtos neutros ou indicados para cabelos coloridos porque eles possuem menor quantidade de sal e álcool na sua composição. Procure usar também produtos que contém queratina e proteínas hidrolisadas pois são muito bons para restaurar os fios.

Mesmo com os cuidados em casa, uma hidratação mensal no salão de beleza é imprescindível. Os produtos usados pelos profissionais são mais concentrados e o resultado é mais rápido.

Créditos: Redação Terra
Adaptação: Pedro Campos

Agende já uma escova definitiva com Daniel:
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--- Atualizada em 20/09/2012 às 15h18min ---

Formol é usado ilegalmente em salões de beleza para alisar os cabelos
Em 2009 a Anvisa proibiu a venda de formol puro no país todo. Mesmo assim, ele continuou sendo usado agora com outros nomes: escova inteligente, marroquina, egípcia e de chocolate.
As autoridades de saúde já alertaram: o conteúdo do frasco é extremamente perigoso.
Estamos falando do formol, substância química, de cheiro forte, e cuja venda é controlada.
Então por que as mulheres continuam usando o formol? E por que salões de beleza insistem em aplicar o produto, em doses excessivas, para alisar o cabelo?
As fotos tiradas ainda no hospital não deixam dúvida: o corpo da comerciante Mariluz de Souza reagiu com muita força a uma intoxicação. “Ela deu entrada na emergência do hospital. Ela estava com a face inchada e com feridas no couro cabeludo, perdendo parte do cabelo”, contou o alergista Juliano Coelho Philippi.
Ainda internada, Mariluz fez vários testes, como o de alergia. “Foram aplicadas 40 substâncias. Para Mariluz, uma substância deu resultado alérgico: formaldeído, o formol. Dá para se afirmar, com certeza, que a reação foi por conta do formol. Qual é a consequência mais grave que poderia ter acontecido com ela? Desde perda do couro cabeludo até eventualmente óbito poderia acontecer”, alerta o alergista Juliano Coelho Philippi.
“Eu lembro os flashes do momento que eu entrei no hospital, que caiu minha ficha que eu pensei: ‘Meu Deus, mais um que vai passar na televisão: Mulher morre ao fazer escova com o formol’”, comentou a comerciante Mariluz de Souza.
O formol começou a ser usado para alisar os cabelos há dez anos, nos salões de beleza do subúrbio do Rio de Janeiro. “Fui eu que inventei. De uns seis meses, um ano para cá, está todo mundo em cima tentando fazer e fazendo”, comentou um cabeleireiro à época da reportagem.
Esse tipo de alisamento, que ficou conhecido como escova progressiva, virou febre também entre as paulistanas e depois chegou ao país inteiro. Até que, em 2004, veio o alerta do Instituto Nacional de Câncer (Inca). “O formol foi classificado, desde 2004, como um agente reconhecidamente cancerígeno”, afirma Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o formol está relacionado ao aparecimento de tumores no nariz, na boca, na faringe, na laringe e na traqueia. Também pode atacar o fígado. O câncer pode levar anos para aparecer.
“Se as pessoas começaram a usar e a fazer esse procedimento nas mulheres a partir de 2000, lá para 2020 ou 2030 a gente pode ter uma mudança no perfil dessa doença no Brasil”, prevê Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca.
Por conta do uso em alisamentos, em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de formol puro no país todo. Mesmo assim, ele continuou sendo usado agora com outros nomes: escova inteligente, marroquina, egípcia, de chocolate etc.
Uma cabeleireira admite: “Quando o cliente pergunta se tem formol, a gente responde: ‘Não tem, é proibido, a gente não usa formol’. Mas na verdade tem formol, sim”.
Quando a comerciante Mariluz de Souza procurou um salão de beleza em Cuiabá para fazer um alisamento nos cabelos, ela deixou bem claro para cabeleireira. “Disse que eu não queria que fizesse escova com formol. Ela respondeu que a dela não continha formol”, afirma Mariluz.
Nós procuramos a profissional que atendeu a Mariluz. Ela disse ter aplicado um produto com pouquíssimo formol: 0,2%. Nessa quantidade, autorizada pela Anvisa, o formol atua apenas como conservante e não provoca riscos à saúde.
“Creme não alisa cabelo. Então, ele tem uma porcentagem pequena, de 0,2%, mas ele tem”, afirma a cabeleireira Cristiane Maldonado.
Atenção, mulheres: 0,2% de formol não alisa cabelo. Se a mistura alisar, é porque tem mais formol do que devia. As equipes do Fantástico foram às ruas comprar alguns dos produtos mais usados nesse tipo de alisamento.
Começamos em uma feira internacional de estética, em outubro passado, no Rio de Janeiro. “É a mais conhecida de todo o Rio de Janeiro”, comenta o vendedor. Ele diz que o produto tem só o formol liberado: “0,2%”.
Já em outro estande, a resposta é outra. “A empresa fala que é 2%. Então, eu passo que é 2%, mas eu acredito que seja mais”, conta a vendedora.
Os produtores do Fantástico foram também aos salões e compraram os alisantes direto dos cabeleireiros. Em Madureira, no subúrbio carioca, a cabeleireira separa o produto na hora. “Esse tem formol bem pouquinho. Não é aquilo que mata o povo”, diz.
Em um salão em Ipanema, a conversa dura poucos minutos na frente das clientes. “O produto está aqui dentro. Só que o produto que está aqui dentro não é o que está na embalagem”, revela um cabeleireiro.
Mas por que não vem na embalagem dele? “Porque esse é o produto que um químico faz. Isso normalmente se compra em fábrica. Eles são muito fracos. São muito fracos”, alega o cabeleireiro.
Nós trouxemos todos os produtos para serem analisados no instituto de química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A metodologia usada é a mesma recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse tipo de produto. A implantação do método e os testes levaram quatro meses, e os resultados são assustadores.
Vamos ver o resultado de um produto comprado pela produtora do Fantástico no próprio salão de beleza em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O resultado: 6,66%, mais de 30 vezes o valor permitido. Voltamos ao salão.
“A gente não trabalha mais. Todos os nossos produtos não têm nada de formol”, garantiu o cabeleireiro. “Mas você fazia até pouco tempo atrás”, pergunta a repórter. “Todo o Rio de Janeiro fazia”, responde o cabeleireiro. O Fantástico insiste. “Não vou falar mais nada. Já falei tudo”, diz o cabeleireiro.
O resultado do teste do alisante comprado no salão de Madureira. Pode matar, sim. O produto dela tem quase 18 vezes o permitido. “Eu não sabia. a gente compra de um fornecedor. Então, a gente não tem como ver se o negócio tem formol, se não tem formol”, alega a cabeleireira.
E o produto que deixou a Mariluz no hospital? Em Cuiabá, a equipe de reportagem do Fantástico pediu à cabeleireira que atendeu a comerciante uma amostra da mistura que foi usada. O resultado: 24 vezes o permitido.
“Isso aqui para mim também é uma surpresa, porque eu não tenho como analisar o produto. A gente usa o que é vendido”, justifica a cabeleireira Cristiane Maldonado.
Não é o que diz o que diz o Instituto Nacional de Câncer. “Todo cabeleireiro sabe que tem formol pelo cheiro”, afirma Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca.
O Fantástico viu o resultado dos outros produtos comprados na feira de cosméticos e em uma área de comércio popular do Rio de Janeiro. Das 11 marcas testadas, 7 tinham mais formol do que o permitido – até 24 vezes mais.
Em nota, o fabricante da escova Onyx “nega que tenha usado formol acima do permitido” e admite que “pode ter ocorrido algum problema de manipulação”. O laboratório responsável pelas marcas Eagle e Alfa Trat diz que os produtos testados não são dele – “são falsificados” e que vai “levar o caso à polícia”.
O laboratório que aparece na embalagem de Algo Mais diz que "não fabrica mais" o produto e que o seu nome "está sendo usado indevidamente". O fabricante citado no rótulo de Liss Perfect não atendeu a reportagem.
Em um primeiro contato, o representante da Vitalise disse que enviaria uma nota, mas não o fez e não atendeu mais as ligações dos nossos produtores. O Fantástico não encontrou o responsável pela marca Bottox. O CNPJ e o endereço informados no rótulo são incorretos.
Mas todos esses produtos com formol fora da lei trazem no rótulo uma autorização de funcionamento da Anvisa. Como pode isso?
“A lei diz que o estado e o município têm que fiscalizar. Quem está errando é o bandido, que está fazendo um produto em desacordo com a legislação sanitária, utilizando ingrediente proibido. O que eu tenho que fazer? Chamar a polícia para prender esse bandido”, afirma Josineire Sallum, gerente-geral de cosméticos da Anvisa.
A Anvisa também culpa as consumidoras. “Responsáveis por ainda ter o formol no mercado são as mulheres, que se utilizam desse procedimento e não deixam de utilizar”, acrescenta a gerente-geral de cosméticos da Anvisa.
Os resultados assustaram o médico Anthony Wong, especialista da Universidade de São Paulo (USP) em substâncias tóxicas. “É ilegal e extremamente perigoso. A pessoa que utilizá-lo profissionalmente ou está aplicando em uma pessoa que precisa fazer isso está causando sérios danos à saúde”, alerta.
Em concentração tóxica, o formol atinge o organismo de várias maneiras. Em contato com o couro cabeludo, ele provoca uma espécie de queimadura química. A pele fica irritada e, em resposta, o corpo aumenta a circulação de sangue naquela região.
O formol, também conhecido como formaldeído, penetra pela área ferida e cai diretamente na corrente sanguínea, se espalhando pelo corpo. Durante a aplicação nos cabelos, ele evapora e pode ser inalado por todos que estão no ambiente. A substância provoca irritação do nariz e da garganta. Em casos extremos, a pessoa pode ter uma laringite aguda e ficar sufocada.
Ao descer pelo organismo, causa ainda o fechamento da traqueia e dos brônquios, também dificultando a passagem de ar.
Em casos extremos, o formol pode levar ao colapso da circulação. Isso acontece quando há uma dilatação geral do organismo. O coração é afetado e há uma queda de pressão. A pessoa pode entrar em choque e morrer.
Uma cabeleireira trabalha na área há 15 anos. Diz que faz até dez escovas progressivas por dia e sente os efeitos no próprio corpo. “Saí de licença médica por causa do uso do formol umas quatro vezes”, contou.
Segundo ela, muitos produtos são manipulados no próprio salão de beleza. “O formol é colocado junto com outros, com creme, acrescenta mais algumas coisas de queratina, ampolas que não tenha cheiro, essas coisas todas”, diz a cabeleireira.
Isso é considerado crime hediondo, mas a procura pela escova gerou um mercado clandestino de venda de formol. Na internet, várias páginas oferecem a substância pura para ser usada em alisamentos.
“Às vezes alguns profissionais fazem o que a gente chama de batizar o produto. Eles pegam o creme hidratante de uma empresa tida como séria, adicionam o formol e aplicam nos cabelos”, comenta o cabeleireiro Alexandre Xavier.
Com uma troca de emails e um telefonema, o Fantástico negociou a compra de cinco litros. “E eu teria o material pronto para ser retirado quando?”, pergunta a repórter. “Imediatamente. É só estar ligando e confirmando o horário”, diz a negociadora.
Fomos a Belo Horizonte buscar a encomenda. “É proibido vender em farmácia. Antes era encontrado fácil. Aí como as pessoas estavam abusando em cabelo, eles proibiram a venda em farmácia. Eu trabalho com produto químico para limpeza, e o formol é usado para fazer o detergente. Aí é fácil. O pessoal está procurando demais. Tem muito cliente em salão. Vendo formol demais para progressiva”, revela a mulher. Depois da venda, ela ainda dá um aviso: “Só assim: se vocês forem abrir, tem que abrir em local aberto, porque o cheiro é muito forte”.
No Hospital Municipal Salgado Filho, na Zona Norte do Rio, a negociação com um maqueiro acontece do lado de fora. “O cara que está lá disse o seguinte: que ele arruma até um lá, mas depois ele não vai poder arrumar mais para a senhora. Ele vai quebrar seu galho, mas ele falou que vai querer R$ 70. Um litro. A senhora fica ali no poste que eu vou lá buscar. A senhora tem salão mesmo?”, pergunta o maqueiro. Minutos depois, outro maqueiro volta com a garrafa de formol.
Em uma funerária em Nilópolis, Baixada Fluminense, que usa o formol na preparação de cadáveres, o Fantástico comprou dois litros. “Esse daí algum salão já comprou e deu certo?”, pergunta a repórter. “Olha, eu já vendi. Inclusive eu já arrumei um desses para minha vizinha, que é cabeleireira. Ela já usou e ela nunca falou nada. Inclusive usou no cabelo da minha mulher”, diz o funcionário da funerária, que mostra uma foto. “Aqui o cabelo dela como ficou, da minha esposa, lisinho”, destaca.
Já na saída, o funcionário da funerária reconhece a ilegalidade do que acabou de fazer. “Deixa eu falar uma coisa para a senhora: isso aí fecha as nossas portas. Isso fecha as portas”, reconhece.
É o formol puro que vai parar na cabeça de mulheres como a bacharel Vanessa Magalhães da Silva. Ela começou a fazer a escova aos 17 anos e reaplicava o produto a cada três meses. “Sempre tive consciência de que poderia causar algum mal, mas continuei fazendo porque era bom, o cabelo ficava bom. Eu sabia, já sabia de tudo que podia causar, mas naquela altura do campeonato eu queria o cabelo liso. Então, se para ficar liso tinha que por o formol puro, que colocasse o formol puro”, afirma.
Em uma das aplicações, o desconforto foi grande demais. “A última vez, que foi quando eu me assustei de verdade, foi porque eu estava de máscara, com uma toalha, e ainda assim eu tive dificuldade de respirar. Então, eu tive que mandar parar de fazer para que eu pudesse respirar, tomar ar, ir para fora etc. Eu não conseguia respirar mesmo, me trancou inteira. Daí eu me assustei. Foi a última vez que eu fiz, nunca mais fiz”, conta Vanessa.
A bacharel parou com a escova progressiva há cinco anos, mas ainda convive com uma ferida no couro cabeludo. “No começo, ela chegava a sangrar, coçava muito, estava sempre vermelha. Foi melhorando. Eu tenho dificuldade com ela no verão, porque acho que sua mais na região. Como é na nuca, ela abre, coça e às vezes sangra”, revela.
A comerciante Mariluz de Souza, de Cuiabá, não teve sequelas. “Fiquei traumatizada com escova inteligente, progressiva, não sei que nome dar. Mas com formol nunca. Logo em seguida que você passa por uma situação de você quase ter morrido, o primeiro sentimento que vem é que graças a Deus que eu estou viva. Aquele sentimento de ‘Vou processar, vou fazer isso’ não vem na minha cabeça. Na minha cabeça, eu só estava agradecendo a Deus o tempo todo de eu estar viva”, comemora a comerciante.


Escova Progressiva Carbocisteína, Aminoácidos e Ácido Glioxílico é um tipo de alisamento chamado de escova progressiva sem formol que veio para substituir o formol, tudo seria perfeito se seu PH fosse suportado pelo uso constante, com o PH 1,5 o fio fica extremamente ácido, fecha totalmente as cutículas não permitindo no futuro receber nem mesmo uma hidratação ou coloração sem contar que os fios perdem a elasticidade e o balanço no decorrer de seu uso constantes e na falta de tratamento o resultado é de um cabelo espigado e quebradiço. 

SEXTA-FEIRA, 31 Janeiro 2012 - Matéria de outro blog
Pode me chamar do que quiser, gorda, interesseira, metida, arrogante, mau humorada, chata, esnobe, etc... Só não me chame de burra! E é isso que a indústria cosmética faz quando lança um novo alisamento com notificação grau 1!
Você deve estar se perguntando o porque do novo boom no mercado das escovas, então vamos revirar um pouquinho o tema que não quer calar e no final você tira suas conclusões. Eu não cito marcas então não vou falar onde li, mas procure na seção de revistas de cabelo, vou falar um pouquinho sobre as "asneiras" contidas na matéria "Alisamento sem Riscos"
A nova onda vem sob o nome de Carbocisteína e Ácido Glioxílico. Procure esses nomes na internet e só irá encontrar matérias sobre "progressiva". Esses dois ativos podem ser misturados porém possuem funções diferentes no fio.
As Oxoacetamidas Carbocisteína segundo a matéria possui função "hidratante e restauradora", já o Ácido Glioxílico possui função de "mexer com a estrutura do fio, permitindo modelagem"
A Carbocisteína é derivada do do aminoácido L-Cisteína, um dos aminoácidos que compõem a queratina natural do nosso cabelo. "A carbocisteína confere força e resistência, reparando as fibras capilares devido a sua bioafinidade com o fio." Tipo assim, se o elemento em questão é um derivado de um componente do fio, a bioafinidade é redundante! Seria o mesmo que dizer que meu sangue tem bioafinidade com meu corpo. Óbvio.
"Por apresentar uma estrutura molecular menor, penetra no córtex e forma ligações fundamentais para reforçar sua estrutura. Essas ligações são responsáveis pelas ondas que aparecem no cabelo e permitem ao cabeleireiro moldá-lo."
Ainda nem cheguei na parte que mais me irritou, mas vamos parar para refletir um pouquinho, fiz o desenho abaixo para te mostrar como está organizada a cadeia de dissulfeto responsável pela forma do cabelo
Toda química legal tem que quebrar a ponte salina para conseguir realinhar os dissulfetos e neutralizar para que uma nova ponte salina seja reerguida.
No cabelo cacheado a disposição dos dissulfetos é inclinada, já no liso é como uma escadinha. Isso é só um exemplo simples para prosseguirmos, vamos lá.
"Sobre o mecanismo de atuação, ainda não está totalmente esclarecido, Acredita-se que, devido a sua alta afinidade com a queratina, a Carbocisteína atue como um adesivo quecimenta as cutículas danificadas dos fios, o que justifica seu efeito hidratante, condicionador e restaurador" E liso???
"A Carbocisteína sozinha não alisa, por isso é necessária a sua associação com uma cadeia de aminoácidos, que são moléculas de baixo peso molecular e que atuam como agentes de retenção de moléculas de água." Já falamos várias vezes aqui no blog que aminoácido não alisa.
 "O Ácido Glioxílico é uma forma modificada de ácidos que ocorrem na maioria das plantas e micro-organismos. Esse ácido libera substâncias (aldeídos) que promovem a quebra de pontes de cistina. Por ter um pH ALTO, quando aplicado no cabelo, dilata a sua estrutura e abre a cutícula, permitindo assim a entrada do ativo alisante, para que ele possa agir no interior do fio. Ou seja no córtex. Lá rompe boa parte das pontes de enxofre, que ficam entre dois aminoácidos chamados de Cistina, um dos 18 aminoácidos que formam a fibra capilar e é responsável pela sua resistência e forma. Com esse rompimento, o profissional dá a forma desejada às madeixas." Então altera a estrutura!
 "Nos estudos realizados com a Carbocisteína percebeu-se uma redução de 90% e um alisamento quase total em cabelos louros e de até 90% em fios virgens"
Quando você descolore um cabelo você retira quase tudo de dentro do mesmo, por isso não tem como alisar com uma química que altera estrutura como Guanidina, sódio e em alguns casos Tioglicolato. Logo fica complicado acreditar que há alteração interna.
 "Segundo o fornecedor da matéria prima Ácido Glioxílico, esse ativo oferece variação no seu poder de alisamento conforme quantidade usada em concentração de 1% a 20%." Qualquer semelhança é mera coincidência.
 "Dois pontos chamam a atenção. O primeiro é que os procedimentos de alisamento com esses ativos apresentam pH bem ácido, entre 1 e 1,5 para o ácido glioxílico e entre 1,5 e 2,0 para as fórmulas de carbocisteína." Acima foi dito que o pH era alto para abrir cutículas e blá blá blá, aqui já se fala que o pH é baixo, mais ácido até do que limão (pH 2) !!!
 "O segundo ponto é que quem alisa com produtos com esses componentes pode lavar o cabelo no mesmo dia da aplicação." Tem muita progressiva das antigas que também lava no mesmo dia, até aqui nenhuma novidade!
 "O resultado dura de 2 a 3 meses, dependendo do tipo de cabelo e vai se desfazendo com o tempo e aos poucos, pois as pontes de cistina não são totalmente destruídas e se refazem" Me chamou de burra? Oi?
Cara, já não houve neutralização para refazer as pontes que deveriam dar sustentação a nova forma, agora as pontes se refazem sozinhas e na forma antiga!? Oi?
 "Por enquanto nada aponta incompatibilidade desses ativos com outros utilizados para alisamento ou para coloração. No entanto é sempre bom evitar sobrecarregar os fios com muita química, como por exemplo colorir no mesmo dia do alisamento...
... Por mais que os testes realizados pelos fabricantes apontem a segurança dos produtos formulados com a Carbocisteína e Ácido Glioxílico, quando o assunto équímica, a atenção deve ser redobrada, Por isso é fundamental proteger o couro cabeludo e usar luvas para evitar os efeitos negativos do pH ácido das fórmulas." Vamos lá, só eu li os pontos grifados em negrito?
 "Como o uso desses ativos é algo bem recente, diversos estudos ainda estão em andamento, mesmo assim ambos não apresentam restrição junto a anvisa, porém são registrados como GRAU 1, ou seja, cosmeticos destinados a proteção ou tratamento dos fios que levam a denominação: Shampoo, Condicionador ou desfrisante." Ou seja, você é a nova cobaia, os estudos ainda são preliminares, mas a química já está na praça
 "Para receber a classificação Grau 2 (os que tem capacidade para modificar a estrutura capilar) muitas pesquisas ainda precisam ser realizadas" What? Lá em cima diz que muda a estrutura! Uns parágrafos acima diz que é alisamento e só a Anvisa não sabe disso?
Já falamos como conseguir o registro Grau 1, então você já sabe como funciona.
Agora vamos falar sobre um conservante porreta!
Phenoben - PHENONIP® (Phenoxiethanol, Methylparaben, Ethyparaben, Propyparaben, Butylparaben)
Blend de metil, etil, butil, propil e isobutil parabenos em fenoxietanol
Espectro de ação maximizado conservante líquido de amplo espectro é hoje um dos mais populares blends de conservantes disponíveis para a indústria cosmética.
Benefícios:
Amplo espectro de atividade: efetivo contra bactérias Gram-positivas e gram-negativas, fungos e leduras. Facilmente incorporado nas formulações. Mantém sua atividade em pH 3 - 8. Compatível com uma ampla linha de matérias primas cosméticas. Não-volátil, não há perda de conservante em função de volatilidade mesmo em armazenamento prolongado.
Altamente estável: a solução aquosa de PHENONIP® resiste à esterilização em autoclave sem perda de atividade.
Phenonip tem um histórico toxicológico excelente e é não-irritante para a pele, olhos e membranas mucosas nas concentrações normais de uso
Os componentes de Phenoben são biodegradáveis em baixas concentrações, atividade antimicrobiana.
 APLICAÇÕES:
Shampoos, Condicionadores, Banhos de espuma, Sabonetes líquidos, Emulsões
Etc...
Lembrando que no Brasil utiliza-se as medidas químicas milimetricamente certinhas de acordo com a Vigilância Sanitária! Para quem entende sarcasmo, um pingo é letra.


Redação Terra: Escova de Chocolate. "Chocolate? onde estas 3 etapas alisam? Isto tem uma cara de muito formol! Desculpe-me", diz Daniel.

Desenvolvida em Marrocos, a escova de chocolate é uma novidade interessante. Ela é destinada a amaciar, relaxar e alisar os fios mais ondulados. também para controlar o volume, hidratar e deixar sem frizz cabelos crespos. Esta, por sua vez, é mais barata e possui um processo mais rápido, divido em três etapas.
1ª etapa: usa-se shampoo sem sal para limpar e abrir a cutícula do cabelo.
2ª etapa: aplica-se o creme de hidratação, que é misturado com um Concentrado Nutritivo à base de extrato de cacau
3ª etapa: utiliza-se o defrizante em todo o cabelo.
Isto é enganação de empresas mal intencionadas e de cabeleireiros mal informados e mal formados

Outra opção para alisamento, é a escova inteligente, que é um processo gradativo. Além de alisar gradativamente, ela traz brilho aos cabelos, reduz o volume e recupera os fios. Escova Inteligente (Inteligente? pergunta o Daniel. Isto é outra modalidade de enganação, desrespeito ao desejo de uma mulher de ter os cabelos lisos.

Defrisagem: (Escova definitiva, semi definitiva e relaxamento térmico técnicas Daniel)

A defrisagem é uma técnica em que você pode escolher entre alisar complemante ou apenas controlar o volume. Podendo ser feita em qualquer cabelo, desde os mais crespos até os bem tingidos e/ou que receberam muita química. É um processo que pode ser simples ou complexos.
Escova Definitiva (2) 

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